Por: Samuel Freitas
Há pouco mais de cinco anos, uma tragédia marcou o futebol mundial e principalmente o brasileiro. O avião que transportava a delegação da Chapecoense até a Colômbia, para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana de 2016, contra o Atlético Nacional, fez um pouso forçado, na região de Antióquia, deixando 71 vítimas e somente seis sobreviventes. Até hoje, as famílias das vítimas buscam por respostas.
A aeronave da LaMia possuía uma apólice de seguro contratada no valor de U$ 25 milhões (valor abaixo do usado para voos deste tipo), mas a seguradora se recusa a pagar as indenizações, por considerar que havia problemas no voo. Os familiares, porém, acreditam que outras irregularidades existiam na contratação do seguro e na liberação da viagem.
Desde o dia do acidente até hoje, a luta das famílias ainda continua. O seguro ofereceu U$ 225 mil aos parentes como indenização, mas apenas alguns aceitaram. A Chapecoense foi condenada a pagar R$ 800 mil aos familiares de um fisioterapeuta morto no acidente e R$ 14 milhões para a do jogador Wiliam Thiego. Cinco anos após a tragédia, muitos ainda não receberam indenizações pela queda do avião.
No dia 29 de novembro de 2016, a delegação da Chapecoense saiu de Guarulhos para a Bolívia em voo comercial com 72 passageiros e nove tripulantes. Depois de fazer escala técnica, deixou Santa Cruz de La Sierra em direção a Medellín. Enquanto sobrevoava as cidades colombianas de La Ceja e Abejorral, a aeronave perdeu contato com a torre de controle do aeroporto José Maria Córdova e poucos minutos depois, caiu.
O lateral Alan Ruschel, o zagueiro Neto e o goleiro Follmannm, que teve que amputar uma perna, foram os únicos atletas que sobreviveram. Além deles, também saíram com vida, o jornalista Rafael Henzel – que morreu em 2019, após sofre um infarto fulminante – e os dois integrantes da tripulação: Ximena Suárez e Erwin Tumiri.
Comentários estão fechados.