Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Cerveja vai ficar mais cara no Brasil ainda neste mês

O anúncio de que a Ambev, vai aumentar o preço de seus produtos neste mês, gerou muita revolta nas redes sociais.
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O mês de outubro chegou, e com ele veio uma péssima notícia para os brasileiros amantes de uma boa “gelada”. O anúncio de que a Ambev, uma das principais distribuidoras de cervejas do Brasil, vai aumentar o preço de seus produtos neste mês, gerou uma comoção pública nesta semana e muita revolta nas redes sociais.

Devido a desvalorização do real desde o ano de 2020, toda a Indústria Brasileira sofre com o aumento no valor dos insumos. Mesmo assim, a Ambev reportou um lucro líquido de R$ 2,93 bilhões no segundo semestre, o que representa um aumento de 130,4% em relação ao mesmo período do ano interior.

Apesar disso, a empresa achou melhor, como estratégia, aumentar os preços de seus produtos por causa da alta da inflação, que beira 10%, valor que deve ser próximo do reajuste realizado pela indústria. Como a Ambev é líder absoluta de mercado no ramo cervejeiro, esta ação deve impor comportamentos diferentes de suas concorrentes, que também podem anunciar reajuste no valor das cervejas em breve.

De acordo com a provedora de dados de mercado Euromonitor International, a empresa ocupa mais de 60% do mercado, seguida da Heineken e da Cervejaria Petrópolis. Veja abaixo a distribuição, em números do fechamento de 2020:

  • Ambev: 61,6%;
  • Heineken: 18,1%;
  • Cervejaria Petrópolis: 11,9%.

Apesar dos principais concorrentes ainda não terem manifestado nenhum tipo de movimento de aumento dos preços, a escolha da Ambev abre espaço para que outras cervejarias do país sigam o mesmo caminho.

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