Foto: Rafael Nascimento/g1

Cerca de 300 bairros e 11 milhões de pessoas são afetadas por conta da interrupção na distribuição de água

As empresas responsáveis pela distribuição da água precisarão de até 72h para normalizar o abastecimento em toda Região Metropolitana
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A concessionária Águas do Rio informou na noite desta segunda-feira (28) que a paralisação do sistema Guandu está impactando o abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio, nas áreas sob responsabilidade da empresa. São quase 300 bairros afetados na região, totalizando quase 11 milhões de pessoas, segundo a companhia.

A Cedae voltou a realizar a captação de água no Rio Guandu, às 19h30 desta segunda-feira (28). O serviço foi interrompido na última madrugada, após a empresa detectar a presença de uma espuma branca na água que entrava na Estação de Tratamento do Rio Guandu.

Apesar da captação de água ter sido retomada, as empresas responsáveis pela distribuição da água precisarão de até 72h para normalizar o abastecimento em toda Região Metropolitana. A recomendação da Cedae é para que a população economize água nos próximos dias.

Paralização do abastecimento

Abastecimento de água é interrompido em algumas regiões do Rio após espuma de origem desconhecida ser encontrada no Guandu

O abastecimento de água da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, foi interrompido pela Cedae na manhã desta segunda-feira (28), após grande quantidade de espuma branca de origem desconhecida ser encontrada no manancial. A estação atende cerca de 13 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio.

Às 4h30, a espuma foi vista e às 5h30 parte do abastecimento foi interrompido. A paralisação total na captação de água no Rio Guandu aconteceu 50 minutos depois, às 6h20.

Segundo os técnicos da empresa o material poluente no rio trata-se de uma espuma com um cheiro forte de tíner – uma mistura de solventes usada para diluir tintas e vernizes.

Por conta do problema, as comportas tiveram que ser abertas para permitir a renovação da água. A Cedae informou que o protocolo de contingência foi acionado por causa de alterações da qualidade da água não tratada e para garantir a segurança hídrica da população atendida pelo sistema.

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) identificou que o descarte de material detergente que contaminou o Rio Guandu no fim da madrugada desta segunda-feira (28) partiu de uma empresa de Queimados, na Baixada Fluminense.

O material, um tipo de detergente, tinha forte cheiro de tíner e “veio em uma onda muito forte”, segundo Daniel Okumura, diretor de Operações e Grande Saneamento da Cedae.

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