Foto: CBDE

Brasil terá maior delegação da história na Gymnasiade 2022, na França

Com suporte de R$ 5,5 milhões do Governo Federal, país terá 230 atletas-estudantes na competição que reúne 3,4 mil atletas de 69 países. Embarque será nesta quinta.
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Uma das principais competições escolares do planeta será disputada em 2022 na região da Normandia, na França, entre 14 e 22 de maio. A Gymnasiade vai reunir cerca de 3,4 mil atletas-estudantes de 69 países, todos na faixa etária de 16 a 18 anos. O Brasil terá 230 representantes, de 22 Unidades Federativas. É a maior delegação do país na história da competição, que pela primeira vez terá também esportes paralímpicos. O Time Brasil vai atuar em 20 modalidades.

Amparada por um Termo de Fomento de R$ 5,5 milhões do Ministério da Cidadania destinado à Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), a seleção embarca nesta quinta-feira (12.05) com destino à Europa. São 118 homens e 112 mulheres entre os atletas. Ao todo, a delegação terá 346 integrantes. O Brasil ficará sediado na cidade de Deauville, a 200 quilômetros de Paris.

“Apoiar o esporte de base, em especial o desporto escolar, é uma das prioridades desta gestão”, afirma o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento. “Estamos muito felizes por enviarmos uma delegação tão expressiva e qualificada para representar o Brasil na Gymnasiade. Tenho certeza de que nossos atletas vão viver uma experiência inesquecível neste megaevento”, completa.

O Brasil competirá no atletismo (olímpico e paralímpico), badminton, basquete 3 x 3, boxe, dança esportiva (break dance), esgrima, ginástica artística, ginástica rítmica, judô (olímpico e paralímpico), natação (olímpica e paralímpica), orientação, rúgbi 7, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei de praia e wrestling,

Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães ressalta que a valorização ao desporto escolar na atual gestão do Governo Federal vem desde a retomada dos Jogos Escolares Brasileiros – JEB’s, maior competição escolar do país, após um hiato de 17 anos. “Temos frisado desde o início a necessidade de inverter a pirâmide e valorizar ao máximo as categorias de base”, recorda.

Em 2021, o Governo Federal atuou para trazer ao Brasil grandes eventos escolares internacionais. Este ano, após os JEB’s, no segundo semestre, serão disputados no Rio de Janeiro os Jogos Sul-Americanos Escolares. Em 2023 o país receberá o Mundial Escolar sub-15.

Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho destaca que o apoio do Governo Federal foi determinante para que o Brasil pudesse levar à França a maior delegação de todos os tempos para a Gymnasiade.

“Mais uma vez o Ministério da Cidadania demostra o comprometimento com a base esportiva e com o esporte educacional. São 230 atletas de praticamente todos os estados. Se juntarmos todos os integrantes da delegação, temos representantes das 27 Unidades da Federação. Estados como Acre e Alagoas, que não classificaram atletas, terão dirigentes, técnicos, árbitros, de forma que todos estão contemplados”, pontua Hora Filho.

A CBDE realizou entre março e abril oito seletivas para classificar os atletas-estudantes para a Gymnasiade da França. Houve quatro etapas em Aracaju (SE), duas em Macapá (AP), uma em Rio Branco (AC) e outra em Maricá (RJ). A entidade firmou ainda parcerias com confederações esportivas, como as de boxe, tiro com arco, esgrima e break dance, modalidades não contempladas nas seletivas, para definir os convocados a partir do ranking brasileiro.

Paralímpicos

Adicionalmente, a CBDE celebrou acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para a seleção dos atletas que disputarão as modalidades paralímpicas na Normandia. O Brasil terá 27 alunos-atletas paralímpicos na Gymnasiade. Foram convocados 12 representantes do atletismo e da natação, além de três do judô.

“Escolhemos um grupo altamente competitivo para batalhar pelos primeiros lugares. Assim, poderemos contribuir no quadro de medalhas e dar experiência internacional aos jovens talentos que, esperamos, um dia possam chegar até a uma edição de Jogos Paralimpicos”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Potência

O Brasil embarca para a França com o objetivo de manter-se entre os primeiros colocados no quadro de medalhas. A estimativa da CBDE é seguir no patamar de performance das duas últimas edições. Em 2016, na cidade de Trabzon, na Turquia, o país conquistou 128 medalhas – 57 de ouro, 32 de prata e 39 de bronze – e terminou no topo do quadro de medalhas, seguido de Turquia e França.

Em 2018, no Marrocos, o Brasil foi o terceiro colocado, com 87 medalhas – 27 de ouro, 26 de prata e 33 de bronze, atrás apenas de Ucrânia e Marrocos. “O nosso planejamento estratégico tem como meta figurar entre os cinco primeiros”, disse Hora Filho.

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