Por Anna Grazinoli
Nesta segunda-feira (11), o ataque às Torres Gêmeas completa 22 anos. Quatro aviões, no espaço aéreo dos Estados Unidos, foram sequestrados por extremistas islâmicos e jogados contra prédios-símbolo do poder americano. Os principais alvos dos ataques da manhã da terça-feira de 11 de setembro de 2001, foram o World Trade Center e o Pentágono.
Os ataques foram de autoria da rede terrorista Al-Qaeda, e tiveram o comando de Osama Bin Laden. A tragédia deixou aproximadamente 3 mil mortos e mais de 6 mil feridos.
Outra aeronave comercial foi lançada ao Pentágono e deixou 184 mortos, e a última caiu na Pensilvânia, causando 44 mortes. Todo o atentado teria durado uma hora e 46 minutos.
Segundo o relatório final da Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas nos Estados Unidos, divulgado três anos depois, o governo dos EUA estava “despreparado” e agiu no improviso no momento do atentado terrorista. “Naquele dia de setembro, nós estávamos despreparados. Não percebemos a magnitude da ameaça que estava se formando na época. Como detalhamos em nosso relatório, houve uma falha de política, de administração, de capacidade e -acima de tudo – uma falha de imaginação”, diz o documento.
Ainda segundo o relatório, houve falha no controle da entrada dos terroristas, falta de inclusão de suspeitos terroristas em listas de proibição de voos nos EUA e ausência de alerta após a prisão de um terrorista.
O relatório ainda destaca que o atentado causou “traumas insuportáveis”: “Em 11 de setembro de 2001, 19 homens armados com facas, estiletes e gás de pimenta penetraram os sistemas de defesa da nação mais poderosa do mundo. Eles causaram traumas insuportáveis no nosso povo e viraram a ordem internacional de cabeça para baixo”.
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