Com a proximidade do prazo final para a realização das convenções partidárias, os partidos políticos devem começar a definir os nomes dos candidatos que disputarão o posto de chefe do Executivo para mandato que se iniciará em 2021. Dos partidos constituídos na cidade de Areal, município da Região Serrana do RJ, pelo menos cinco lançarão candidatos a prefeito: Solidariedade, PDT, DEM, PP e PRB.
Celso da Padaria, que atualmente cumpre o cargo de vice-prefeito, eleito em 2018 pelo PSC, deve ser confirmado como o representante do Solidariedade para as eleições de outubro. Antes de ser vice-prefeito, atuou como Secretário de Saúde do Município. Ele será o candidato apoiado pelo atual prefeito.

Felipinho Barros será o candidato do PDT, foi coordenador administrativo do Hospital Municipal de Areal, foi vereador, atuou como Secretário do Serviço de Água Municipal, também como Secretário do Meio Ambiente e como Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Geraldo Moreira por 17 anos. Felipinho é o único candidato que permanece no mesmo partido desde a filiação e também é o único de uma ala progressista.

Atualmente no cargo de vereador, Gutinho Bernardes, deve ser confirmado pelo Democratas (DEM) nos próximos dias. Além de ser o vereador mais jovem da Câmara, recebeu o maior número de votos nas últimas eleições. Ele é um dos três vereadores da oposição da atual administração.

Beto Calçado, atualmente Secretário de Educação do Município, já atuou como Secretário de Ação Social. Ele também foi Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Marcus Vinicius (PTB). O candidato deve vir filiado pelo Partido Progressista (PP).

Dr. Rodrigo, pré-candidato do PRB, é médico e atua como clínico geral no hospital de Areal. Representa a extrema direita e nunca havia se envolvido em política.

Em regras gerais, para quem tem pretensão de disputar às eleições de 2020, o período de 5 de março a 3 de abril é importantíssimo. Este é o período quando ocorre a chamada “janela partidária”. Ela dá oportunidade para os legisladores com mandato em curso e que pretendem se reeleger, em caso de vereadores, ou disputar a administração municipal, trocarem de partido.
Os partidos que não forem cadastrados no TSE até a data limite, de 4 de abril, não poderão concorrer às eleições de 2020. De acordo com o calendário eleitoral, divulgado pelo TSE no ano passado, o partido político tem até 6 (seis) meses antes da data do pleito para registrar seu estatuto.
Isso quer dizer que tudo pode mudar, mas provavelmente estes pré-candidatos representarão seus partidos para as eleições de 2020.
Crédito da foto: Reprodução da internet
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